A história do Kotava, em
comparação com o conjunto das outras línguas, é muito
recente. No entanto, esta ainda curta história
articula-se em redor de algumas datas
determinantes:
-
1975: Início dos
trabalhos sobre uma língua internacional de
comunicação
-
1978: Nascimento
do Kotava
-
1988: 1.a reforma
do Kotava
-
1993: 2.a reforma
do Kotava
-
2005: Divulgação
planetária e organização Kotava
1) 1975:
Início dos trabalhos sobre uma língua de comunicação
internacional
Staren Fetcey
lança-se no projecto louco de criar uma nova língua, com
o objectivo de fazer a língua de comunicação universal
que falta à comunidade planetária
humana.
A sua reflexão, estendida
sobre vários anos de estudos e de investigações
anteriores, conduziu-o à conclusão que só uma nova
língua, baseada em princípios originais e conceitos
universais, simples e ricos ao mesmo tempo, flexível e
rigorosa, lógica e evolutiva, podia assinalar tal
desafio.
Outras línguas que
respondem à mesma problemática já tinham sido propostas.
Algumas conheceu mesmo um sucesso de consideração e
suscitou algum interesse e prática no seu
tempo.
Contudo, uma das razões
essenciais do seu malogro tem ao facto, sem estar a
falar de escolhas “técnicas” ou gramaticais
contestáveis, que foram concebidas como pidgin
ocidental, uma espécie de neo-latino com as influências e
o vocabulário extraído às fontes das
principais línguas ocidentais. Assim, certamente aquilo
permitia encontrar um eco junto do público europeu e
ocidental, mas aquilo constituia também um partido
tomado difícil endossar para locutores procedentes
outros culturas. Além disso, de acordo com o provérbio
conhecido “prefere-se sempre o
original à cópia”, mesmo no seu público
preferencial, o sucesso esperado de finalmente não se
estêve ao encontro.
É por isso que,
extremamente deesta constatação, Staren Fetcey decidiu
não cair em este través adoptando como princípio
fundamental que a língua de comunicação universal é
apoiada sobre um vocabulário e raizes totalmente
inventadas, sem nenhuma filiação com línguas existentes
ou que têm existido. Trata-se de um partido tomado de
total neutralidade que, mesmo se induz mais investimento
à partida para os seus locutores, não constituirá um
obstáculo irremediável ao seu desenvolvimento e a sua
adopção por mais maior número. Assim, o Kotava é uma
nova língua totalmente original e não
conotada.
Em 1975, Staren Fetcey
edita, com uma divulgação confidencial, um primeiro
esboço de língua de comunicação universal, ainda muito
imperfeito, início de uma extraordinária aventura. De
resto, o Kotava não se chama ainda assim e aparece sob o
vocábulo “Tawénelen” (onde
“tawén” significa a Terra e “elen” o sufixo por
“língua”). Conta então a nível lexical apenas cerca de
2000 radicais.
A contar deesta data uma
intensa actividade de desenvolvimento e confrontação ao
real intervem. Tanto e de modo que seja publicada em
1978 uma refundição global do projecto.
2) 1978:
Nascimento do Kotava
É com efeito em 1978 que
pode-se situar a verdadeira data de nascimento do
Kotava. Em primeiro lugar o seu nome definitivo.
Kotava significa literalmente “a língua cada
um/todos”, formado sobre “kot” (cada um, todo) e “ava” (língua).
Se 1978 é verdadeiramente o
ano I do Kotava, é também porque doravante são definido
lá o essencial das suas características
fundamentais.
Entre 1975 e 1978 de Staren
Fetcey efectuará profundas diminuições em causa do seu
projecto inicial, nomeadamente no que se refere a cerca
de dos grandes princípios gramaticais da língua. Eis em
algumas ilustrações:
-
Abandono total de
qualquer forma de declinação. Enquanto que no projecto
de 1975 existia um sistema quasi-complet de
declinação, certamente regular e rigorosa, a conclusão
impôs-se da sua inutilidade e sobretudo o seu carácter
não universal e muito connoté à certos tipos de
línguas.
-
Simplificação
à três
tempos do sistema verbal. Anteriormente, seis tempos
básicos eram presentes. O sistema foi trazido aos três
tempos fundamentais: presente, passado e futuro. As
noções temporais secundárias que encontram-se expresso
nomeadamente através dos sentidos.
-
Fixação
definitiva
do sistema numeral e o que relativo: 16 raizes
básicas, final cardeal, regra de composição,
expressões de cálculo, afixos
numerais.
-
Refundição
da expressão do passivo.
Adopção da partícula “zo”
em vez de uma construção perifrástica. Esclarecimento
do emprego da voz passiva e sistématização do princípio aos verbos transitivos. Em relação,
refundição do modo Particípio, as suas formas, o seu
emprego. Modificação das finales dos particípios
activos e passivo. Extensão com as noções temporais
presente, passado e futuro.
-
Redefinição da
voz e as construções pensativas. Adopção da forma
transitiva com “int”
existente de uma forma à sufixo. Criação, por
analogia, da voz recíproca com o pronome “sint”.
-
Fixação
definitiva
das regras relativas aos graus déterminativas e
superlativas. Formas: lo (d), le
(d), li (d), lolo (d), lele
(d).
-
Reforma de certos
sufixos e criação alguns outro.
-
Modificação
diversas de raizes, de forma a regularizar o seu
aspecto morfológico.
-
Adopção
de cerca de
5000 radicais novos.
3) 1.a
reforma do Kotava
À extremidade de dez anos
de intenso trabalho, gramatical, lexicológico,
sintáctico e tradução, uma reforma apareceu necessária,
com referência à numerosos pontos e visando reforçar a
coerência original do Kotava.
Entre as reformas e
novidades importantes aparecidas à esta data,
citam:
-
Aparecimento da
4.a pessoa do plural. A ideia de distinguir por dois
pronomes distintos a noção “nos” impôs-se. Até lá, o
pronome “min” cobria-nos ao
mesmo tempo “nos” inclusivo e “nos” exclusivo. Este
segundo aspecto doravante é exprimido através do
pronome autónomo “cin” e as
formas conjugadas “-v”.
-
Adopção da
transitividade através da partícula “va”. Até então, o Kotava tornava
os complementos de objecto de maneira directa, o que
obrigava a conservar-lhes um lugar preciso na frase
para não confundir-o com os predicados sujeitos. Com
este sistema prepositivo, a coerência do sistema foi
empurrada à extremidade. Doravante, qualquer
complemento por conseguinte obrigatoriamente é
introduzido por uma preposição. Assim é suprimido o
que podia aparecer como uma excepção ou uma derrogação
aos princípios básicos da língua.
-
Sistématização
do princípio de intransitivisation de um verbo através
do sufixo específico “-we”.
-
Abandono do modo
infinitivo, que se revelava ser de um uso complexo,
anedótico, contrário aos grandes princípios verbais e
sobretudo estrangeiro à muitos locutores.
Generalização contrepoint do nome verbal “-ra”.
-
Adopção do plural
por partícula. Doravante o número não se exprime mais
através désinence específico associado à palavra, mas
através uma partícula independente “se” ou “yo”. Isto tem nomeadamente como
consequência de tornar invariáveis os substantivos e
pronomes, em conformidade com os princípios
fundamentais da língua. Além disso aquilo desempenha
um papel não negligenciável na variabilidade melodica das palavras.
-
Fixação
definitiva dos princípios de emprego e construção dos
afixos totais. Só uma regra única, enquanto que
anteriormente três tipos de construção podiam
encontrar-se a nível dos sufixos.
-
Adopção de novos
sufixos verbais, nominais e
déterminatif.
-
Introdução
original da noção de contrarité, ao lado dea de
negação. Declinação completa deste qualquer conceito,
no sistema verbal, como prefixo total, etc. através do
advérbio “vol”. Em relação,
nova conjunção de ligação “vols”.
-
Génerização do
sistema das conjunções de ligação com as formas
simples e as formas “-e”.
Criação das conjunções “az”
e “vols”.
-
Redefinição total
do papel dos artigos, doravante reduzidos à poucas
coisas, excepto as construções
superlativas.
-
Síntese completa
e coerente do conjunto dos pronomes séries e as séries
adverbiais. Adopção de novos
componentes.
-
Síntese
definitiva sobre o Quadro Morfológico e as regras de
interacção e de derivação entre os tipos de
palavras.
-
Adopção de cerca
de 5000 radicais novos.
4) 2.a
reforma
do Kotava
Os anos 1988-1993 foram
marcados muito por uma intensa actividade nomeadamente
de tradução, viagem, troca e estudo de novas línguas
naturais. Staren Fetcey chegou a concluir que diversas
modificações e desenvolvimentos importantes deviam ainda
trazer-se, sem estar a falar os mais habituais de
extensão do léxico.
Esta segunda reforma do
Kotava foi bem menor que a estreia, mas ainda reforçou a
coerência global da língua e pôs mais adiante ainda o
que com efeito os seus grandes carácteres originais e
tornam-o doravante aptos verdadeiramente a preencher o
papel que lhe é atribuído. Citam:
-
Supressão do fonema e a
carta “ø” que equivalia ao
som “eu” do francês e por conseguinte redução
vogalismo às 5 vogais fundamentais. Este som, que
existe apenas em algumas línguas, era raro em Kotava e
não trazia nada de interessante. A supressão desta
carta obrigou a rectificar uma centena de raizes
(geralmente transformando-se muito em simplesmente
“o”). Chega-se assim
doravante a um sistema phonologique realmente
eficiente e universal.
-
Abandono total da
noção de tipo. Este existia indirectamente através dos
acordos determinativos, com três casos de figura
previstos. Doravante todos os substantivos e pronomes
são absolutamente neutros de noção e forma. Em
corolário foi sistematizado o uso eventual dos sufixos
de sexo “- ya” e “- ye”.
-
Aparecimento da
regra da Referência Eufonica. Num objectivo de
reforço da harmonia oral da língua, a referência
eufonica dos determinativos (e diversos outros elementos)
à verão introduzida. Esta regra específica e original
ao Kotava traz imensamente e permite igualmente ainda
maior liberdade nas construções de frases
complexas.
-
Alargamento e
fixação definitiva do sistema das preposições
locativas, com as suas quatro formas potenciais,
oferecendo uma flexibilidade extraordinária.
Reorganização e sistématização consequentemente do
conjunto dos verbos de movimento e o seu carácter
original.
-
Aparecimento da
nova conjunção de ligação “ik”.
-
Criação de dois
novos sufixos totais: “-ns-” e “-rs-”.
-
Criação de novos
sufixos: -ki, -olk, -ugal, etc.
-
Normalização
completa do sistema dos estados verbais. Generalização
do estado Afirmativo com o advérbio
“en”.
-
Normalização
completa do sistema dos sentidos verbais. Doravante
todos utilizam uma partícula nomeada, enquanto que
anteriormente dois entre eles exprimiam-se através de
prefixos. Lá ainda, homogeneização e
coerência.
-
Normalização
completa do sistema dos aspectos verbais, através de
prefixos. Introdução dos aspectos Volontativo e
Capacitativo.
-
Fixação
definitiva das regras do Demonstratividade e os
contextos de aplicação.
-
Definição e
alargamento dos princípios até lá parciais da
composição adverbial e redoblemento determinativo. Lógica empurrada até à extremidade de conceitos
originais e produtivos do Kotava.
-
Adopção de cerca
de 3000 radicais novos.
5) 2005:
Divulgação planetária e organização
Kotava
Após do 2.a reforma de
1993, o desenvolvimento do Kotava foi interrompido um
tanto durante alguns anos. Foi necessário de esperar os
anos 2000 de modo que Staren Fetcey decidisse dar uma
nova respiração magnífico ao projecto de língua de
comunicação universal que é o
Kotava.
A fim de exceder o círculo
ainda restrito dos seus conhecedores e locutores
actuais, foi decidido servir-se da tela mundial Internet
para fazer por último conhecer o Kotava à sua justa
medida e alargar de maneira exponencial o número de
pessoas que vão reencontrar-se neste projecto humanista e universal, utópico e
realista.
O sítio http://www.kotava.org/
oito línguas é uma primeira etapa neste sentido.
Carregada federar-se va
kotavusikeem (todos os kotavofonos)
deveria desentupir nos meses vir sobre instaurado de uma
organização internacional encarregada promover e
desenvolver a ideia e o uso do Kotava.
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